Boeing desiste de comprar Embraer

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Entre las causas de la negativa por parte de Boeing, está la crisis económica que surge de la pandemia del COVID-19. La negociación fallida implicaba una fusión entre las dos compañías, donde Boeing tendría el 80% del paquete accionario.

Según VEJA, La estadounidense Boieng se retiró del acuerdo multimillonario para la compra de Embraer, debido a la crisis causada por el nuevo coronavirus (COVID-19) y la dificultad de operar vuelos fueron la razón por la cual la compañía de los Estados Unidos renunció al acuerdo de 4.200 millones de dólares por la compra de la compañía brasileña.

Pressões políticas e Covid-19 fazem Boeing desistir da compra da Embraer
Fontes ouvidas por VEJA afirmam que a diretoria da Embraer estava ciente de que a Boeing daria para trás e que o acordo foi por água abaixo
Por Machado da Costa, Victor Irajá

A americana Boeing desistiu do acordo bilionário pela compra da brasileira Embraer. A crise causada pelo novo coronavírus (Covid-19) e a dificuldade de operação de voos foram a pá de cal para que a empresa dos Estados Unidos desistisse da negociação de 4,2 bilhões de dólares pela compra da companhia brasileira. A negociação envolvia a fusão entre as duas empresas, que teria 80% da nova companhia comandada pela Boeing. Aprovado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o Cade, o acordo tinha até esta sexta-feira, 24, para ser ratificado. Segundo fontes ouvidas por VEJA, a diretoria da Embraer estava ciente de que a Boeing daria para trás e que o acordo foi por água abaixo. A pressão do presidente americano, Donald Trump, em meio ao auxílio destinado pelo governo dos Estados Unidos para manter a empresa viva com as dificuldades amargadas pelo setor aéreo graças à pandemia inviabilizaram o acordo.

Em entrevista a VEJA, Richard Aboulafia, vice-presidente de análise do Teal Group, consultoria de aviação norte-americana, afirmou que a não consolidação do acordo não causa impactos relevantes à situação da Embraer. “A Embraer era uma fonte importante para os engenheiros para viabilizar a montagem de um novo Boeing de tamanho médio, mas não parece que esse projeto sairá do papel tão cedo. O único problema mais sério para eles é que eles não terão uma aeronave para concorrer com a Airbus, que tem o modelo A220, mas isso não é uma prioridade para a companhia”, afirma ele. Segundo ele, a Boeing terá de pagar entre 75 milhões de dólares e 100 milhões de dólares pela quebra do acordo. As negociações também dependiam do aval da União Europeia já que, em setembro, o bloco anunciou que abriria investigação sobre a compra da divisão comercial da Embraer.

Com 25 bilhões de dólares em caixa e um gigantesco passivo para resolver — decorrente da queda de duas aeronaves do novíssimo 737 MAX e do cancelamento de pedidos de centenas de unidades do modelo —, a empresa americana teme não sobreviver até o fim do ano, conforme declaração recente de seu recém-empossado presidente, Dave Calhoun. A Boeing pediu um auxílio de 60 bilhões de dólares ao governo americano para transpassar o duro momento. De acordo com um comunicado emitido nesta semana, a Embraer informa que, caso o acordo não fosse consolidado, não havia garantias de que a data para a consolidação do negócio fosse postergada. Segundo a companhia, as conversas para a prorrogação do prazo com a Boeing estão mantidas.

A operação previa duas transações. Uma delas consiste na aquisição pela Boeing de 80% do capital do negócio de aviação comercial da Embraer, que engloba a produção de aeronaves regionais e comerciais de grande porte, de operação comercial. A segunda tratava-se da criação de uma joint venture entre a Boeing e a Embraer voltada para a produção da aeronave de transporte militar KC-390, com participações de 49% e 51%, respectivamente, para a operação de defesa.

https://veja.abril.com.br/economia/pressoes-politicas-e-covid-19-fazem-boeing-desistir-da-compra-da-embraer/

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